terça-feira, 21 de junho de 2022

Filme Interceptor - Netflix - Como se já não soubéssemos



A Netflix trouxe um filme recentemente, e esse nem precisou passar pela parte final da lacração, pois desde o começo era só ataque a conservadores republicanos, e celebração de minorias como as grandes heroínas. Se você não sabe, a Netflix e também a Disney são as empresas de streaming que mais lutam pelas causas como ideologia de gênero para crianças, fortificação da crença de que bandido também é gente e merece ser tratado com flores e carinho, aborto, defensor da liberação das DROGAS, entre outras atrocidades.


No filme Interceptor, a protagonista é uma mulher firme, batalhadora, que busca seu lugar nas forças armadas. Isso é ótimo, e de fato, foi uma boa atuação. A história se passa numa base escondida no oceano pacífico, que deve interceptar possíveis mísseis atômicos vindos da Ásia. A personagem principal é escalada de última hora pra trabalhar lá, e quando chega ao local, o bicho começa pegar com uma baita tentativa de ataque, pra poder impedir que os americanos impeçam mísseis nucleares que estão para serem lançados nos EUA. Uma ou outra cena de luta legal, e só! O resto é roteiro ruim e muita, MUITA lacração. Deixe-me listá-las.


1 - O filme exalta uma tartaruga marinha num aquário, como se fosse algo de muito valor, talvez mais até que as pessoas. Isso fica claro quando na cena do tiroteio um dos soldados da base fica ferido, e a protagonista e o indiano responsável pela parte computacional ficam bastante felizes e empolgados porque uma das balas não atingiu a tartaruguinha. Ow que fofo! E no final, depois de TODOS MORREREM, menos a protagonista, claro, a tartaruga sobrevive! E isso é exaltado pelo filme. Humanos? Pra quê, não é verdade?


2 - Um dos vilões se revela durante o ocorrido, sendo um soldado infiltrado no centro da base. Mas desde o começo o roteiro já dá indícios de que não é boa pessoa. Aposta em poker online, e fica se insinuando pra protagonista. A caricatura dele é realmente construída pra você ter ódio da pessoa. Esse cara, ao se revelar vilão, descreve sua descrença nos EUA, pois supostamente deixaram de ser patriotas, passaram a aceitar imigrantes em excesso, e não era mais o país pelo qual ele se alistou pra lutar. Agora virou a casaca e se vendeu por dinheiro. Ahamm, nada inovador. Esse cara faz tanta coisa ruim, e tem um aspecto tão perturbador, que parece que quiseram compará-lo ao louco líder do grupo nacionalista socialista alemão da década de 30 e 40, o de bigodinho Daí, numa cena que quase dei um pulo da cama, quando a atriz principal abre o notebook dele, há um papel de parede de uma mulher de óculos e camiseta, com arma, na frente da bandeira dos Estados Unidos, e uma grande águia. Essa mulher tem todo o tipo daquelas que dão tiros no YouTube, a mulher que gosta de armas. Uma referência clara como cristal aos conservadores republicanos. Triste.


3 - Sem falar que a protagonista posou pra um calendário sensual, até por isso era tratada com certo desprezo por muitos militares (todos vilões, claro). Mas no filme a colocaram como "boa moça", pois fez isso pra caridade. Disso pra um próximo filme em que uma prostituta vulgar seja elevada a heroína com altas honras, não vai demorar. Anota aí.


4 - Colocaram um general das forças armadas importante da história como assediador de mulher.


5 - Minimizaram religião? Claro. Sempre tem aquela cena que menciona "rezar" pra algo dar certo, e mesmo assim dá errado. Isso é praxe em quase todos os filmes.


6 - A protagonista tem marido? Você acha? Óbvio que não! Pra essa turma da lacração, a mulher não pode depender de homem. Tem que lutar e vencer de preferência sozinha. Homem pra quê? O símbolo masculino que aparece é o pai dela, totalmente de acordo com tudo que a mocinha quiser fazer.


A única coisa que se salvou do filme, certamente passou despercebido da Netflix, óbvio. Da mesma forma que Afonso Padilha deu um tiro no pé com Tropa de Elite, quando tentou colocar o capitão Nascimento como vilão, mas o público o considerou o herói do filme, na cena que o pai da moça é refém dos terroristas e parece ter morrido, no finalzinho ele reaparece e explicam que foram os colegas de asilo, fuzileiros navais, que o defenderam. Não fica claro se usaram armas, mas entende-se que sim. Bom.. ao menos eu torci pra isso. Posso sonhar kkkkkkkkk


Próximo artigo quero falar do filme Moonfall, da Amazon, um reduto com características conservadoras e pouca lacração. Em um mar de militância, assistir a um filme como esse dá um alívio.


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3 comentários:

  1. achei viagem essa análise rs

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  2. Análise perfeita do atual estado da huerra cultural. É bem por aí mesmi, infelizmente...

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  3. Já no começo da análise já da p ver o nível de lavagem cerebral do bolsominion, vendo “lacracao”, ideologia de gênero em tudo. Melhor assistir novela bíblica da record

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