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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Joel Greenblatt - Aporte Out/19 - R$ 5100,00 em Ações

Olá pessoal, tudo na paz?

Hoje trago aqui o aporte que realizei em ações. Aos que viram meu fechamento de setembro, podem estranhar, já que eu falei que não iria aportar nada. Mas no artigo eu falei que tinha pego emprestado da minha reserva de emergência um valor de R$ 4800,00. Pois bem, esse valor eu consegui "me pagar", e ainda enviei mais 300 reais pra corretora, totalizando R$ 5100,00.



O aporte foi em 5 ações diferentes, com cerca de 1000 reais em cada uma, conforme a tabela a seguir:



Usei parte do que tinha na corretora para completar o valor, no caso usei R$ 11,39, já que só mandei R$ 5100,00.

ESTRATÉGIA UTILIZADA

Para essas compras eu usei a estratégia ensinada no livro do Joel Greenblatt, que eu mencionei e detalhei nesse artigo, há mais de 2 anos, em 2017.

Basicamente, eu preciso comprar 3 ações diferentes a cada 3 meses. Ou seja, em Janeiro, Abril, Julho e Outubro e compro 3 ações, e completo uma carteira com 12. As ações ficam na carteira pelo período de um ano, e após isso são vendidas, e substituídas por outras 3. Isso quer dizer que em janeiro de 2020 agora eu irei vender as 3 primeiras ações adquiridas em Janeiro desse ano.

Acontece que eu adicionei um critério a essa estratégia. Lendo o livro Os Axiomas de Zurique, eu decidi me desfazer de qualquer ação que valorizasse mais que 100% do valor investido. E isso aconteceu esse ano com a MNPR3, RPMG3 e QUAL3. Clique em cada uma para ver o detalhamento de como foi a venda.

Assim que a rentabilidade passou de 100%, eu vendi as ações e embolsei o lucro. Porém eu ainda  não tinha definido ao certo o que fazer com esse dinheiro. O que eu decidi então, foi substituir a ação vendida por outra, mas só na próxima aquisição de ações conforme a estratégia. Por esse motivo, como eu tinha vendido RPMG3 e QUAL3 no período entre as compras de julho e essas de outubro agora, nesse mês comprei 3 ações, e mais 2 para repor as que vendi, para substituir a QUAL3 e RPMG3.

Não sei se vai valer a pena ter feito isso, ou se era melhor ter segurando as ações como ensina o autor do livro. Mas eu entendi que não poderia deixar a oportunidade passar. Nesse momento, olhando as cotações dos ativos que vendi e como estariam hoje, eu estaria ganhando na QUAL3 e MNPR3, pois vendi a primeira a 27,20, e hoje está cerca de 30 reais. Já a MNPR3 eu comprei a 1,98, e vendi a 4,45, mas hoje já está a 6,50 mais ou menos.



Mas se eu tivesse mantido a RPMG3 estaria perdendo dinheiro. Pois vendi essa ação a cerca de 7,10, e hoje ela está próxima de 5 reais. Portanto só o tempo vai dizer, já que não tem como eu fazer back teste nessa estratégia.

Ah, outra coisa, você pode ter estranhado a aquisição novamente da ação MNPR3 agora em outubro. Acontece que eu vendi as minhas ações dessa empresa em maio desse ano, e desde então ela tem aparecido no ranking para ser adquirida novamente. Eu me segurei em julho e não comprei. Mas agora em outubro ela foi a primeira colocada da minha lista. Aí não deu pra segurar e comprei novamente.

Pois bem, esse foi o aporte desse mês de outubro. Meu balanço patrimonial completo e resumido você pode conferir a seguir.





Repare que os "Empréstimos a Receber" zeraram, já que "me paguei" agora em outubro ao devolver o dinheiro, justamente aportando em ações.

Qualquer dúvida, podem colocar nos comentários.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus.




IMPORTANTE

As informações nesse blog são apenas de caráter pessoal, não constituem orientações de investimentos. Se você quiser orientações desse tipo deve buscar em meios devidamente autorizados para tal. Tudo que está aqui é  o acompanhamento de minhas operações cotidianas em relação a poupar.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Cartão da Esposa e Fechamento Setembro/2019 ( +0,44% )

E aí pessoal da blogosfera, tudo na paz?

Hoje trago o fechamento de SETEMBRO de 2019.

Depois de alguns meses mais descontrolados, nesse mês de setembro eu me contive um pouco melhor em relação a gastos em lazer. Porém acabei tendo que fazer algo que não gostei, não queria, mas me vi impelido a executar.


Minha esposa gastou demais no cartão de crédito, a um ponto que não iria conseguir pagar nem tão cedo. Não conseguiria pagar, pois o dinheiro que recebe de seu trabalho como autônoma, mais o que eu dou pra ela por mês, não seriam suficientes.

Pra entender bem essa história, foi o seguinte. Em 2016, quando ela decidiu trabalhar de carteira assinada, para supostamente ajudar nas finanças da casa, eu não me opus claro. Apesar de querer que ela ficasse em casa. Nesse meio tempo ela ganhava cerca de 2000 reais, eu não dava 'mesada' pra ela, e ela tinha que se virar com o dinheiro que recebia. Acabou fazendo muitas dívidas nos cartões de créditos, vários por sinal. Precisou de ajuda para quitar, e aí, na minha época de dívidas, no finalzinho desse tempo, em 2016, eu acabei fazendo um empréstimo consignado pra ajudar, já que sou servidor público e as taxas pra mim eram melhores. Porém isso me deixou MUITO mal, já que eu queria muito me livrar de todas as minhas dívidas, e acabei fazendo mais uma.

Esse empréstimo era para que ela fosse pagando, embora eu tivesse dito que iria ajudar. Daí ela foi pagando e pagando, e aí, quando finalmente minhas dívidas terminaram e minha situação melhorou consideravelmente em 2017, disse a ela que ela poderia finalmente sair do emprego e poder ficar em casa, como eu queria que fosse. Claro, ela também preferia, E MUITO! O trabalho era bem desgastante, e nosso filho precisava da companhia da mãe.

Com o FGTS, multa rescisória (*acordo) e auxílio desemprego por 4 meses, se não me engano, ela conseguiu quitar o restante do empréstimo, e todos os cartões de créditos! Ponto positivo pra ela. Além disso, ela muito indignada com toda essa dívida, decidiu cancelar os cartões, pra não passar mais por isso. Porém um cartão, de loja, com limite alto, ela titubeou e não quis cancelar. Disse que numa "emergência" poderia servir, apesar de eu ter insistido muito para ela cancelar também. Eu disse que se ela deixasse essa brecha, ela iria se endividar novamente um dia. Lembro que cheguei a afirmar que quando acontecesse, nossos investimentos não poderiam ser usados para pagar dívida de cartão, e ela teria que se virar, e não era para ficar chateada comigo (ohh como fui ingênuo!)

O INEVITÁVEL ESTOURO DA BOMBA

Depois de quase 3 anos, muitas compras parceladas, acabou que ela não conseguiu mais pagar o cartão, o único que tinha ficado, o dito cujo, o qual falei que iria fazer ela cair novamente nas dívidas!

Foi quando ela veio me pedir "emprestado" o valor suficiente para pagar. Eu disse que  não poderia, estava difícil, teria que fazer um esforço que não valeria a pena. Nesse momento esqueci-me completamente do que tinha falado àquela época, de que os investimentos não poderiam quitar a dívida dela. E de fato não usei os investimentos para pagar, porém o que aconteceu a seguir atrapalhou sim meus aportes.

O valor seria algo próximo de 4 mil reais até o final do ano, dividido em parcelas, já que, como a maioria dos endividados (inclusive meu caso até 2016), o cartão estava todo cheio de compras parceladas. Eu disse que faria com uma condição, que ela cancelasse o cartão, óbvio!

Ela não cedeu, brigou pra não cancelar, pois na cabeça dela, o limite de 8 mil reais era para ficar disponível para uma emergência. Diante da forte recusa dela, eu ofereci então ela me passar o cartão, e ficar sem ele. Eu só daria  pra ela se essa emergência de fato acontecesse, e ela sabe o quão duro eu sou. Ela aceitou. Peguei o cartão e escondi. Como a partir dali eu iria administrar os pagamentos, eu saberia exatamente se um centavo sequer fosse usado, tipo se ela comprasse com o CPF.

Nessa história, ela ficou encrencada, pois colocou as finanças dela na minha mão, justo um poupador, determinado com o auto controle, e no controle das finanças!!! Muahahaha

Essa era a condição para eu 'emprestar' o dinheiro. Que eu a partir dali administrasse TUDO que dissesse respeito a ela, até do dinheiro da 'mesada' dela enquanto ela não pagasse a dívida.

E por que então eu disse que fui ingênuo, e também disse que os aportes ficaram prejudicados??

Pois bem, diante de tamanha dívida, mais de 4 mil reais, eu me compadeci, pois ela iria ficar sem 'mesada' nenhuma praticamente durante vários meses! Esse acordo foi feito em agosto.

Decidi então 'travar' a mesada dela até o final do ano, e também não teria o famoso "13º' que sempre dou a ela em dezembro. Outra coisa, também no 'contrato' que fizemos, TODAS as despesas do nosso filho ficariam na minha mão! Nisso ela também ficou encrencada, pois até então eu passava pra ela o valor das coisas referentes a ele, mais algum dinheiro extra, e ela administrava. O que ultrapassava esse valor (e SEMPRE passava) ela colocava onde? Isso mesmo, no cartão de crédito!!!

Agora estão todas as finanças da casa na minha mão, TUDO!

Só ficou pra ela o dinheiro que ela dava pra ajudar a mãe dela, óbvio, e o dinheiro das unhas em gel, que ela não abre mão. Cabelo ela sempre pede, e eu sempre digo que não posso estar bancando tratamentos caros, e bote caro nisso. É cada escova de 100 reais, 200 reais, cada produto de 150 reais, que não há orçamento que aguente!

Se alguém tiver achando que estou sendo muito duro, lembre-se que despesas básicas, como shampoo e condicionador (simples), tinta de cabelo, higiene pessoal feminina, como lâminas e sabonete especiais, pasta, escova de dente, cremes (básicos), tudo é por conta do orçamento da casa. Porém, é tudo controlado, nada pode ser extravagante. Tipo, Pantene básico passa, já os óleos de Argán colhido nas montanhas peruanas, compostos de micro partículas suaves de éter das galáxias, vendido em frascos de porcelana ou vidros temperados na suíça, AÍ É DEMAIS!!!

RESULTADO

Desde que comecei esse processo, minha esposa toda vez que recebe algo do trabalho autônomo dela, já fala em investir pra render mais, hehehe Espero que eu esteja de fato conseguindo doutriná-la no caminho da frugalidade!

Infelizmente, por tomar a decisão descrita no último parágrafo do item anterior, eu acabei tendo que suportar cerca de uns 2000 reais das dívidas dela. Dinheiro que iria para os aportes.

Mas eu considero que diante do benefício de finalmente tomar as rédeas das finanças da casa 100%, foi uma pechincha.

Agora é estar sempre monitorando, e justamente fazendo o que gosto, controle financeiro. Atividade para o qual sou inclusive formado, hehe



Vamos então ao fechamento de Setembro/2019.

Primeiro o quadro das receitas e despesas, previstas e realizadas.


Esse excesso já explicado no caso acima, ao assumir as despesas do cartão da Sra. Diário. Como espero receber parte desses valores, isso vai amortizando um pouco até o final do ano.

Repare no saldo previsto para sobrar já era aquele valor para poder conter os gastos negativos que tive em Agosto. Porém, como não consegui terminar o mês com os 1404,24 esperados, e ainda ultrapassei as despesas previstas em 1570,02, o total de débito para o mês de Outubro ficou cerca de R$ 3000,00. Esse valor eu já deixei separado no orçamento de outubro, para ser quitado já no início. Para esse feito, não previ aportes em outubro. Em novembro, a previsão de aporte é de 3000 reais.

Segue meu Balanço patrimonial completo, e logo abaixo uma versão resumida desse monte de informações aí, hehehe



INFORMAÇÕES

Caso você ainda não saiba, eu somente considero como investimento os valores em ações. O que está em Títulos Selic eu trato como reserva de emergência. Os dólares ainda não entraram na minha categoria de investimento devido A inconstâncias em sua alteração, mas pretendo em breve tornar esses ganhos mais regulares, e poder estudar uma forma de incluir como investimento.

Minha carteira foi aberta na Blockchain. Não faço a mínima ideia de como funciona esse mundo, só sei informações esparsas. Mas com o tempo eu vou me inteirando.

O valor em Bancos Virtuais são depósitos que mantenho no mercado pago e no PayPal. Já em Corretoras, é o que está parado nas duas corretoras brasileiras que utilizo, e em um site intermediário de troca de moeda estrangeira, para meu investimento em dólares.

E finalmente, esses Empréstimos a Receber significam SAQUES da reserva de emergência, ou mesmo as vendas que fiz de ações, como relatei aqui e aqui, e acabei trazendo para meu orçamento para que eu pudesse ter liquidez imediata. Ou seja, fiz um empréstimo à minha reserva de emergência, e estou me comprometendo a pagá-la.

INVESTIMENTOS

O consolidado dos investimentos esse mês, foi de R$ 7697,80, um aumento de +0,44% em relação ao valor encerrado no mês anterior.

A valorização conforme planilha do AdP também foi de +0,44%.

As ações da carteira que valorizaram:
AGRO3: 5,45%
UNIP6:  3,89% (Recuperação)
CIEL3: 3,09% 
BRKM5: 14,11% (Recuperação)
SMLS3: 3,23% (Recuperação)


Destaques negativos para:
CRPG5: -18,68%
TEND3: -2,99%

A bolsa fechou setembro com alta de 3,57%, e o acumulado em 2019 está em 19,18%. Portanto, como minha valorização nesse ano está em +73,85%, estou bem satisfeito.

Esses números da minha carteira você pode visualizar na planilha do AdP abaixo, com as informações consolidadas somente em relação aos INVESTIMENTOS.


Pode-se perceber que somente constam os valores a partir de janeiro de 2019. Isso porque, como expliquei em outros posts, após desconsiderar alguns valores como investimento, começo a contagem "do zero" a partir desse ano de 2019, somente com os ativos que não tenho planos a curto/médio prazo, quais sejam, ações.

Evolução do patrimônio desde janeiro de 2018, que foi quando quitei os consignados e fiquei finalmente positivo:





A distribuição do patrimônio:



Por hoje é só. Pretendo trazer ainda essa semana, se Deus quiser, o post com o aporte de 5 mil reais em ações, de acordo com a estratégia que utilizo, qual seja, a ensinada no livro do Joel Greenblatt.

Um forte abraço e fiquem todos com Deus, sempre.

Diário de um Poupador





IMPORTANTE

As informações nesse blog são apenas de caráter pessoal, não constituem orientações de investimentos. Se você quiser orientações desse tipo deve buscar em meios devidamente autorizados para tal. Tudo que está aqui é  o acompanhamento de minhas operações cotidianas em relação a poupar.