Sabe quando você passa muito tempo querendo realizar algo, mas não consegue colocar em prática? Ou quando você tem um sonho, sabe o que precisa fazer, mas não tem a iniciativa de colocar a mão na massa? Você até tenta, mas diante da primeira dificuldade ou distração você para e volta aos antigos hábitos.
Esse resumo mostra minha vida até alguns meses atrás. Muitos objetivos nobres, projetos interessantes, propostas de melhora de vida pra mim e pra minha família não saíam do papel. Algumas coisas boas aconteceram, graças a Deus, e também cheguei a trabalhar durante algum tempo, mas a falta de foco me fazia voltar à falta de disciplina de antes.
Decidi mudar de vida, decidi fazer mais e melhor. Passei a acordar cedo, adotar uma rotina matinal motivadora e super produtiva. Passei a ler mais, refletir mais, agradecer mais, me exercitar mais, e agora já coloco meus projetos em prática diariamente. Ainda estou na fase de adquirir os hábitos, mas a melhora já é visível.
Nesse caminho, entendi que o foco seria essencial, e algumas coisas parei de fazer. Seja deliberadamente, onde de forma consciente eu decidi deixar de lado, ou naturalmente, em que ao fazer as atividades prioritárias e tentar focar nisso, outras coisas corriqueiras foram ficando pra trás. Só que ocorreu um problema, previsto, mas ruim.
Algumas atividades que eu tinha como importantes foram ficando de lado. Em parte por preguiça mesmo, e em outra por justamente faltar tempo, pois estava me dedicando às prioridades. Uma delas foi o controle orçamentário.
Pra quem me acompanha aqui sabe de minha disciplina em trazer regularmente meu controle de investimentos e controle financeiro, que inclui receitas e despesas, todas muito detalhadas. Também venho trazendo o controle não só de meu orçamento familiar, mas também da empresa de minha esposa. Saber todos os detalhes das finanças pessoais e da empresa me deixavam de certa forma tranquilo quanto à realidade.
Só que desde meados de janeiro eu simplesmente deixei de lado, após quase 6 anos de controle rígido ininterrupto em planilha. Ou seja, eu não sei quanto ganhei exatamente em janeiro e até agora em fevereiro. Também não sei quanto gastei, e isso é causa de preocupação. Confesso que não fiquei tranquilo por não estar fazendo isso, foi o contrário.
Estou tendo mais tempo para as prioridades ao deixar de lado essa e outras atividades? Sim. Mas um dos meus objetivos é ser livre financeiramente, como a maioria que acompanha o blog. E um passo crucial para isso é controlar bem seu dinheiro.
Aqui está a chave, "controlar bem". Passei a pensar se não haveria uma forma de controlar bem, sem tanto detalhamento, que me levava horas e horas todas as semanas. Talvez um controle mais geral, sabendo quanto entra e uma noção boa de quanto sai nas despesas. A partir daí, pagar as contas fixas, e deixar o restante pra ir utilizando ao longo do mês. Essa proposta seria ótimo, mas há um problema: eu tenho um controle diferente.
Na minha família eu sempre estou emprestando algo, adiantando algum dinheiro, ou trocando, por exemplo, tickets refeição para meus irmãos, e usando os cartões deles. Além, claro, de vira e mexe fazer compras nos cartões de crédito, todas muito bem anotadas e consideradas pelo regime de competência da contabilidade. Ou seja, quando compro no cartão, eu já conto como se o dinheiro tivesse saído, e mantenho um controle rígido dessas despesas, de forma que praticamente nenhuma me surpreende quando vem a fatura.
Passar a fazer esse controle sem tanta rigidez poderia me levar para o buraco, talvez. Então, para isso precisaria resolver como administrar isso. Talvez tenha que sair da minha zona de conforto e passar a ser mais simples. Não emprestar, ou emprestar e anotar numa agenda com despertador o dia de receber. Talvez conversar com a família e dizer que não poderei mais funcionar como um "banco".
Outro problema, a empresa. Como administrar as entradas e saídas, o controle de receitas que entrou de fato e as que ainda vão entrar? Como registrar as despesas e monitorar se os custos não estão corroendo os lucros? Como saber quanto posso utilizar das entradas do negócio no orçamento pessoal ao final do mês, sem comprometer a funcionalidade da nossa atividade?
São questões complicadas. Por isso demorei tanto pra trazer aqui meu fechamento. Bem, meus investimentos não é difícil controlar. Uma vez por mês eu anoto o valor atual de cada ativo, e só. O problema é o orçamento e fluxo de caixa, da empresa e o da família.
Bem, a partir de hoje, para poder manter o ritmo das postagens, sem atrasar, pretendo trazer tudo muito resumido, até me decidir sobre como fazer. Pois não pretendo mudar o foco, nem parar de fazer as atividades prioritárias para controles que levam horas e horas. O que quero fazer é algo simples, que não comprometa minhas finanças a um nível perigoso, mas que me permita ter tempo de continuar concentrando nas tarefas que mais importam.
INVESTIMENTOS
Leve diminuição em relação ao mês passado devido à queda das ações.
Evolução e Rentabilidade Consolidada
Veja a diferença entre este fechamento e o último do ano passado. Clique aqui.
O Ranking da Blogosfera sai amanhã, já vou deixar programado. Será mais simples também, mas vamos acompanhar a evolução de cada participante.
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Por hoje é isso. Comenta aí o que achou!
Forte abraço a todos e fiquem com Deus.
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